O procurador de
Justiça Sammy Barbosa Lopes confirmou em reunião com movimentos sociais de
direitos humanos possíveis “sinais de irregularidade” na soltura dos
pecuaristas Assuero Doca Veronez e Adálio Cordeiro, presos acusados de serem
clientes de uma rede de exploração sexual de menor. De acordo com ele, há
evidência de direcionamento do habeas-corpus dos acusados para o desembargador
Francisco Djalma.
Segundo o
procurador, o Ministério Público está na fase final da denúncia, iniciada na
Operação Delivery, responsável pela prisão dos responsáveis pelo aliciamento
das adolescentes. Os líderes dos movimentos sociais mostram preocupação com a
impunidade dos envolvidos.
A soltura dos
pecuaristas é o principal motivo que leva as organizações a se articular para
pressionar MP e Judiciário. De Sammy Barbosa, membros de pelo menos cinco
entidades ouviram como teriam ocorrido as possíveis irregularidades. Segundo
ele, o recurso da defesa para garantir a liberdade dos clientes foi o mesmo
apresentado na inicial durante o plantão judiciário.
De acordo com ele,
esta é uma prática vedada pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Além disso,
Barbosa aponta que a distribuição não ocorreu pelo presidente da Câmara
Criminal, mas pelo chefe do setor responsável pela distribuição.
Sammy afirma que
num dos HCs havia a mensagem pedindo seu envio para análise de Francisco
Djalma. O desembargador então, de acordo com o procurador, solicitou que o
pedido dos outros dois acusados fossem para seu julgamento.
Sammy Barbosa
afirma que no parecer do Ministério Público está descrito que estas
circunstâncias levam a acreditar que há irregularidade na concessão do
habeas-corpus.
As informações são
do site Agazeta.net, por Fábio Pontes.
Fonte: acrealerta
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